Olha Enxerga O que você enxerga? Menina, mulher, poeta!!? Apenas um olhar Um desconhecido Imerso no escuro Implora Grita Solicita O infinito, O abrigo Escuta Escuta o coração Da menina, mulher, poeta, o ser do seu lado Apenas escuta Dor, Rancor, E temor. Sinta A alma de quem está perdida, Ferida E faminta de amor…
Toquei uma nota errada A noite vou compondo na companhia da solidãoAmanheço com a melodia da saudadeDurante a tarde, a sinfonia do inverno invade a almaO meu pranto é música para os seus ouvidosE o coração não tem ritmo para continuar. Por Erica Gil
Embarquei no sentimento Vejo as memórias agitadas Me debato na correnteza Aflição Tentando chegar nos extremos das palavras Resgatar na poesia … Atraquei nas entrelinhas dos versos de amor. Por Erica Gil
Caminho pela cidade procurando rostos parecidos com o seuEntro nas livrarias olhando as prateleiras para encontrar nos livros alguma história do nosso amorTomo o café e peço o segundo para fazer companhiaVolto para casa com vento do invernoAs noites são longasO ar frio batendo nos pés solitáriosDou desculpa para o silêncio que insiste em sussurrar…
A paisagem Vista de um outro ponto Talvez o olhar te desfaça Vivemos na raça Poesia enlaça Disfarça Espera graça … Na primavera. Por Erica Gil
Não há verso Vento Ressentimento Apenas ensinamento. Por Erica Gil
No reflexo da poesia Desorganizo o pensamento Sou réu das palavras Bem no fundo Me revisto de céu Para dominar a aflição. Por Erica Gil
Refúgio … Na leitura E na sombra do amanhecer. Por Erica Gil
Sem repetição Andar pela cidade Na contramão… Da solidão. Por Erica Gil
Testemunho O seu olhar de canto Brilho minguado Na poeira dos dias Cada minuto Espanto… Sobrevivemos aos prantos. Por Erica Gil