Rua escura e na última casa à direita,
fico no meu quarto até tarde driblando as palavras, condenada ao calvário
das escritas.
Não tenho sono, tenho rimas, lágrimas, dores no estômago e saudade.
O café na caneca gelado, a lua se despede, ouço o canto dos pássaros
e o sol chegando na minha janela.
Não vejo você …
Para contemplar a poesia no meu amanhecer.
Por Erica Gil